Amigo do Bronzeado, inimigo da pele!
fonte: www.portalvital.com
No dia a dia acabamos expondo nossa pele a diversos fatores que podem ressecá-la e acelerar seu envelhecimento. Destes vilões, o principal é o sol. A dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologistas fala um pouco deste e de outros riscos a serem evitados por quem quer ter uma pele bonita e saudável por mais tempo.
Com quais riscos para a pele devemos ficar mais atentos no dia a dia?
De longe, o mais importante, comum e estudado é o sol. A exposição excessiva à radiação solar pode acarretar um processo externo de envelhecimento e também doenças de pele.
A preocupação com o sol deve existir também no inverno?
Com certeza. Quando a pele está exposta à luz ultravioleta, seja no inverno ou no verão, mesmo sem ter queimadura solar, pode haver danos nas moléculas das células da pele. Esse dano não é visível — ao contrário do envelhecimento ou do surgimento de manchas —, mas pode resultar até em câncer de pele.
As pessoas costumam usar o protetor solar?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia tem dados mostrando que cerca de 70% das pessoas não têm o hábito de usar diariamente o protetor. E isso acontece principalmente entre os jovens e entre os homens, a meu ver. Às vezes, a pessoa já adquiriu o hábito, mas não usa de maneira adequada. Ou seja, passa uma quantidade menor, não repete essa aplicação quando está numa exposição solar maior (que deveria ser feita de duas em duas horas), e não usa o fator de proteção adequado para a pele dela.
Qual o fator mínimo de um protetor solar para uso diário?
A Academia Americana de Dermatologia acabou de se pronunciar a esse respeito. Antes, falava a partir de 15. Agora, a partir de 30. Isso acontece pois, quando as pessoas vão usar um protetor, acabam usando menos do que o necessário, e isso faz com que o fator de proteção solar real que você utiliza caia muito.